domingo, 27 de setembro de 2009


Coisas ruins não são o pior que pode nos acontecer. O que de pior pode nos acontecer é NADA.

Uma vida fácil nada nos ensina. No fim, é o que aprendemos o que importa: o que aprendemos e como nos desenvolvemos.

Traçamos nossas vidas pelo poder de nossas escolhas. Quando nossas escolhas são feitas passivamente, quando não somos nós mesmos que traçamos nossas vidas, nos sentimos frustrados.

Uma pequena mudança hoje pode acarretar-nos um amanhã profundamente diferente. São grandes as recompensas para aqueles que têm a coragem de mudar, mas essas recompensas acham-se ocultas pelo tempo.

Geramos nossos próprios meios. Obtemos exatamente aquilo pelo que lutamos. Somos responsáveis pela vida que nós próprios criamos. A quem cabe o louvor, senão a Deus? Quem pode mudar nossas vidas, a qualquer tempo, senão Deus?

Nós sabemos que isto é verdade!

terça-feira, 15 de setembro de 2009




A saga do valente Lobo Mau contra a gripe suína
Escrito pelo professor Fernando Ribeiro Alves

Esta saga que agora vou contar
É coisa difícil de se ver
Vai parecer duro de acreditar
Mas em mim vocês têm que crer
Num lobo, que de medo, vi amargar
por três porcos não poder comer.



Para quebrar aquele triste sofrimento
O pobre de sua toca saiu
Foi buscar aquilo que é alimento
Dando preferência a um pernil
Pois aquilo daria acalento
Ao estômago que gritava vazio.


Pela floresta vinha desengonçado
Cantando uma música animada
Num assobio torto e desafinado
Mas para ele,muito refinada
Procurando algo do seu agrado
Naquela vegetação esmeralda


Do mato saiu assombrado,
Na qual ele nem ligou,
Um coelho assustado
Que, para ele tremendo olhou,
Achando que viraria ensopado
Daquele que o encontrou.


Mas aquele coelho fino,
Que na frente dele estava,
não enganaria seu intestino
pela fome que passava.
Continuou seu destino
Deixando o coelho que ali desmaiava.
O que ele queria tinha que ser grande!
Sua fome era uma emergência!
Comer algo tão sem graça
Seria uma demência.
Somente um porco bem gordo
Mataria sua carência.



Com rapidez foi até o pé de uma colina
Onde sabia que lá morava
Três porquinhos bem gordinhos
Do jeitinho que gostava
Tirou do bolso um garfo e uma faca,
Pois sabia que hoje jantava.


Mas quando se pôs a subir
Algo a atenção lhe chamou
Era uma coruja velha, em um galho
Que com jeito de doutor lhe falou:
-Cuidado com a novidade, seu lobo.
Depois disso se calou.


-Que novidade é essa?
Perguntou o lobo com descrença
-Tá querendo me enganar, sua olhuda?
-Não, se tem medo da doença.
Respondeu a ave nada bicuda
Com olhos de veemência.


O lobo que era, mais cismado que mau,
Decidiu então, que era bom ouvir,
A história da velha coruja
Antes da colina subir.
Mas avisando, que se for alguma marmota,
Era bom a penosa sumir.






-Pois lhe digo com tristeza,
Que nestas bandas chegou
Uma doença tão triste
Que muita vida enganou.
Tá matando grande e pequeno
E nem velho perdoou.



-Que diacho de doença é essa ?
Disse o lobo preocupado.
-Que vitima tanto assim
Sem preconceito ou rogado?
-Já estou perdendo até a fome
Pois isso me deixou preocupado.


-Essa novidade triste
Vem daqueles que quer comer.
Lhe digo para ter cuidado
Para não se arrepender,
Pois a doença que te falo
Vem dos porcos, podes crer .



Nisso, aos cantos, saindo da floresta
Vêm os três porquinhos caminhando.
A coruja, num susto, bate suas asas
E cantando com medo saiu voando
O lobo fica sem entender
Até vê os suínos cantando.


As pernas tremendo e os dentes batendo
-E agora .. o que fazer?
O medo estava dos dois lados,
Pois os porcos também estavam a tremer.
Mas o lobo, mais medroso, correu dali.
Deixando os porcos sem nada entender.






Em casa, e ainda com fome,
Um jornal o lobo pôs-se a ler.
E viu que a verdade estava lá
Bastava com cuidado ver
O que a coruja disse era meia verdade
E agora podia entender.


Apesar do nome gripe suína
Não era a carne que gripava
Tinha que ter higiene e cuidado,
Pois sem isso se pegava
Uma gripe tão forte
Que sem cuidado - matava.




Dor de garganta e em todo corpo
Era o que devia sentir
Somado a febre alta
E com esta lista, depois de conferir
É hora de sair de casa e correr para o medico.
Para que remediar, se pode prevenir?!


Sabendo agora, com certeza,
Como tal doença não se pegar,
O lobo saiu pela porta
Querendo agora jantar,
Mas antes deixou todos os temperos prontos,
Para quando retornar...


Ha! Ha! Ha! Ha! Ha!













Três porquinhos no alto da colina
Ele agora iria buscar
E que não apareça nem chapeuzinho ou coelhinho
Que ele não iria perdoar
Queria comer seus porquinhos hoje
Nem que tivesse que muito soprar



Não tinha mais nenhum medo no peito
Pois agora alem de mau era prevenido
Colocou uma mascara no focinho dentudo
Mas não porque era tímido
Esta também com as patas bem limpas
E os olhos tinindo


E pela estrada a fora foi cantando
Não vendo a hora de chegar
Dando pulos de alegria
Pois porquinhos ele iria jantar
Com cebola e cheiro verde
Ele iria preparar .


******


E assim termina esta saga
Sei que parece difícil de acreditar
Mas eu estava lá ,e tudo posso afirmar
Que este lobo aprendeu de bom jeito
Que o correto é se informar
Antes de ter medo de tudo
E ficar sem se alimentar .

FIM

quarta-feira, 19 de agosto de 2009




Seja Bem -Vindo!! o CEF 418 o receberá sempre de braços abertos!
Somos uma eescola inclusiva!! o nosso lema : A educação é a base para o Sucesso!!

De bem com a Vida


De Bem com a Vida

Nye Ribeiro (novaescola@atleitor.com.br)

Filó, a joaninha, acordou cedo.
– Que lindo dia! Vou aproveitar para visitar minha tia.
– Alô, tia Matilde. Posso ir aí hoje?
– Venha, Filó. Vou fazer um almoço bem gostoso.
Filó colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas, passou batom cor-de-rosa, calçou os sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto e saiu pela floresta: plecht, plecht...
Andou, andou... e logo encontrou Loreta, a borboleta.
– Que lindo dia!
– E pra que esse guarda-chuva preto, Filó?
– É mesmo! – pensou a joaninha. E foi para casa deixar o guarda-chuva.
De volta à floresta:
– Sapatinhos de verniz? Que exagero! – Disse o sapo Tatá. Hoje nem tem festa na floresta.
– É mesmo! – pensou a joaninha. E foi para casa trocar os sapatinhos.
De volta à floresta:
– Batom cor-de-rosa? Que esquisito! – disse Téo, o grilo falante.
– É mesmo! – disse a joaninha. E foi para casa tirar o batom.
– Vestido amarelo com bolinhas pretas? Que feio! Por que não usa o vermelho? – disse a aranha Filomena.
– É mesmo! – pensou Filó. E foi para casa trocar de vestido.
Cansada da tanto ir e voltar, Filó resmungava pelo caminho. O sol estava tão quente que a joaninha resolveu desistir do passeio.
Chegando em casa, ligou para tia Matilde.
– Titia, vou deixar a visita para outro dia.
– O que aconteceu, Filó? – Ah! Tia Matilde! Acordei cedo, me arrumei bem bonita e saí andando pela floresta. Mas no caminho...
– Lembre–se, Filozinha... gosto de você do jeitinho que você é. Venha amanhã, estarei te esperando com um almoço bem gostoso.
No dia seguinte, Filó acordou de bem com a vida. Colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas, amarrou a fita na cabeça, passou batom cor-de-rosa, calçou seus sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto, saiu andando apressadinha pela floresta, plecht, plecht, plecht... e só parou para descansar no colo gostoso da tia Matilde.